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Doenças ocupacionais na odontologia: quais são e como se prevenir?

Doenças ocupacionais na odontologia: quais são e como se prevenir?

Diariamente, Dentistas e seus assistentes odontológicos enfrentam diversas situações no local de trabalho que podem comprometer sua saúde e segurança. Por isso, conhecer quais são as doenças ocupacionais na odontologia e como prevenir-se, é fundamental.

No mais, é importante que o profissional de odontologia esteja atualizado sobre práticas e estratégias para minimizar os riscos que enfrenta no dia a dia. 

Alguns dos perigos mais comuns na rotina dos Dentistas são:

Doenças infecciosas e patógenos transmitidos pelo sangue

Os Dentistas correm alto risco de lesões devido a instrumentos cortantes, agulhas e respingos de saliva que podem expô-los a uma variedade de vírus e contaminações, como hepatite e HIV e, mais recentemente, Covid-19.

Uma das formas de se precaver é fazendo uso regular de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), que são dispositivos regulamentados por normas do Ministério do Trabalho, visando à proteção dos profissionais da área contra ameaças à sua segurança e à saúde. Vale também estar atento ao calendário nacional de vacinas, que protegem contra as principais doenças infecciosas, como Covid, gripe, hepatite, tuberculose, entre outras. Tem mais: a higienização de todos os instrumentos, equipamentos e produtos usados no atendimento odontológico é essencial para evitar a contaminação cruzada, entre pacientes. Esse processo inclui etapas, como assepsia, limpeza do consultório, desinfecção e esterilização.

Estresse e problemas de saúde mental

Segundo pesquisa publicada pelo Dental Research Journal, 83% dos Odontologistas consideram seu cotidiano estressante e 60% acham que os Dentistas se estressam mais do que outros profissionais. Isso é reflexo da rotina, que compreende desde tratamentos complexos até emergências,  além da enorme carga de responsabilidade, somada a muitas horas de trabalho. Por tudo isso, é relativamente comum Dentistas desenvolverem quadros de depressão, transtornos de ansiedade e síndrome de burnout.

Como prevenir? Buscando o equilíbrio entre a vida pessoal e  profissional, evitando desgastes desnecessários e mantendo uma rotina saudável, com exercícios físicos, boa alimentação e sono de qualidade.

Complicações ergonômicas

Dentistas e assistentes odontológicos costumam sofrer com  dores nas costas, pescoço, ombros e mãos.  Problemas no pescoço e nas costas já são relatados por 79% dos alunos de Odontologia do Reino Unido, segundo pesquisa publicada no British Dental Journal, indicando a alta incidência de doenças ocupacionais relacionadas à ergonomia, na profissão. Nesse ranking, a campeã de casos é a LER (Lesão por Esforço Repetitivo), seguida pelos Dort (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). No Brasil, somente em 2019, mais de 38 mil pessoas foram afastadas do trabalho por causa desses males, segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

Como prevenir? Invista na ergonomia em todo o ambiente do seu consultório. Com isso, você vai gerar conforto e segurança, além de aumentar a produtividade e, claro, evitar doenças e situações de grande estresse em seu dia a dia. Para dicas preciosas sobre o tema, confira o post especial que preparamos clicando aqui.

Perda de audição

A Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR, acontece pela exposição contínua a níveis elevados de pressão sonora. Dessa forma, o cirurgião-dentista que fica mais exposto a altos ruídos produzidos por equipamentos odontológicos fica mais sujeito a alterações que podem afetá-lo tanto física como psicologicamente. Como resultado, pode haver uma queda na produtividade, além de deterioração progressiva de sua saúde. Isso porque, além da perda gradativa de audição, a surdez, mesmo que parcial, também pode causar irritabilidade, ansiedade, depressão, dificuldades de concentração e distúrbios do sono.  Alguns dos ruídos mais comuns nos consultórios odontológicos são causados, por exemplo, por turbinas de alta rotação, micromotores de baixa rotação e compressores de ar, além de fotopolimerizadores e sugadores.

Como prevenir? Para começar, o profissional deve ficar atento na hora de comprar equipamentos, optando por aqueles que emitam menos ruídos. Vale também evitar o uso de dois dispositivos que produzem barulho ao mesmo tempo, minimizando a carga sonora. 

Anota aí: vale a pena investir em protetores de ouvido, que vão poupar os canais auditivos de impactos sonoros causados pelo ambiente ruidoso.

Por fim, é interessante que o Dentista realize exame de audiometria a cada seis meses, para verificar se está tudo bem com sua audição.

E aí, gostou deste artigo? Nós, da S.I.N. Implant System, estamos aqui para ajudar você a conquistar o máximo sucesso no seu dia a dia no consultório. Para conferir outras dicas sobre o mundo dos implantes e da Odontologia, siga nossas redes sociais: Facebook e Instagram e também nosso canal no YouTube.

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