Não é incomum receber no consultório pacientes com implantes muito antigos ou realizados em outros países e que não têm documentação sobre o procedimento. Nessa situação, o que deve ser feito? Afinal, quando a manutenção se faz necessária, fica inviável comprar componentes sem saber a marca do implante. Essa situação já aconteceu com você?
Para falarmos sobre isso, convidamos o Dr. Bruno Candeias, periodontista, mestre em tecnologia ortodôntica e consultor científico da S.I.N. Implant System para nos ajudar com algumas dicas dos métodos mais eficazes para a identificação de implantes.
- Faça contato com o dentista que realizou a cirurgia
A primeira e mais simples ação a ser tomada pelo novo dentista é tentar entrar em contato com o colega responsável pela instalação dos implantes, já que essa informação fica registrada no prontuário do paciente.
Isso já resolve todo o mistério e agiliza imensamente o trabalho… concorda?
- Aposte nas radiografias
Se, por qualquer motivo, não for possível contatar o dentista que realizou a cirurgia, saiba que as radiografias são extremamente úteis! Entre as técnicas mais utilizadas, está a panorâmica. Indicada no caso de implantes múltiplos, ela cria uma única imagem de toda a boca e evidencia com muita clareza o formato dos dentes, tanto da arcada superior quanto da inferior. Tem também a radiografia periapical, ideal para os implantes unitários, que enquadra com máxima precisão a anatomia de um ou mais dentes.
Seja qual for a radiografia escolhida, é importante saber que raramente elas são capazes de solucionar o caso sozinhas. A gente costuma dizer que são o primeiro passo do processo. Isso porque elas revelam o formato do implante, mas não as particularidades de suas conexões protéticas. Tem mais: hoje em dia é comum que implantes das mais diversas marcas tenham configurações parecidas, o que pode dificultar o trabalho.
Mas você sabia que, apesar disso, ter esta visão detalhada do implante proporcionada pelas imagens pode, justamente, ser eficaz para descartar alguns fabricantes?
Pois é, você entendeu certo: as radiografias ajudam muito no processo!
Ah, e são excelentes aliadas na hora de verificar as condições gerais do implante, bem como sua osseointegração.
- Acesse a conexão do implante e faça testes com componentes cicatrizadores
Um outro método eficaz e que complementa as radiografias é analisar a conexão do implante, o que é possível por meio de uma incisão na gengiva. “A partir disso, podem ser realizados testes com os componentes protéticos e, pela observação das especificidades de cada peça, ter fortes indícios sobre quem é o fabricante”, aponta o Dr. Bruno Candeias.
O especialista destaca que testes com os componentes cicatrizadores dos implantes também são recomendados. “Estes itens, colocados sobre o implante após a remoção da gengiva, costumam apresentar características que ajudam no processo. Na S.I.N., por exemplo, utilizamos cicatrizadores exclusivos, o que é um traço marcante e que facilita muito a correlação com a marca.”
Só para lembrar, estas são as técnicas mais utilizadas na identificação de implantes. E, se você somar a elas pesquisas em sites e banco de dados, assim como trocar ideias com os colegas, tudo fica mais fácil, não é mesmo? Boa sorte nessa jornada!
E aí, gostou deste artigo? Nós, da S.I.N. Implant System, estamos aqui para ajudar você a conquistar o máximo sucesso no seu dia a dia como dentista. Para conferir outras dicas sobre o mundo dos implantes, siga nossas redes sociais: Facebook e Instagram e também nosso canal no YouTube.